A corrida de Abu Dhabi marca o fim do longo casamento entre Lewis Hamilton e a Mercedes, uma parceria que trouxe grandes conquistas para ambos, especialmente para a carreira de Hamilton e para a equipe, que conquistou oito títulos mundiais de construtores.
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Hamilton chegou à Mercedes vindo da McLaren, sua primeira equipe, onde conquistou seu primeiro título mundial. Com o apoio de Niki Lauda, fundamental para sua chegada à equipe, Hamilton acumulou seis títulos mundiais na Mercedes, além de inúmeras vitórias e poles, consolidando seu nome na história do automobilismo.
No entanto, o tempo parece não ter sido justo para nenhum dos lados, especialmente para Hamilton. A acirrada disputa com Max Verstappen em 2021, que gerou toda a polêmica em torno do título, marcou um ponto de virada na vida do heptacampeão. Desde aquele momento, Toto Wolff, chefe da Mercedes, prometeu ao britanico o tão desejado oitavo título mundial, mas ele não veio, assim como as vitórias. O carro, que antes parecia um aliado, tornou-se mais um inimigo, com Hamilton e seu companheiro de equipe, George Russell, lutando para entender as dificuldades.
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Lewis teve uma longa carreira na Mercedes, com apenas três companheiros de equipe. O primeiro foi seu amigo Nico Rosberg, que, em determinado momento, conseguiu destroná-lo e se tornou campeão mundial. Depois, a equipe passou a contar com o finlandês Valtteri Bottas, que se tornou o fiel escudeiro e amigo de Hamilton. Bottas foi, muitas vezes, o companheiro que Hamilton esperava, demonstrando lealdade e apoio ao longo dos anos.
Neste final de semana, Lewis Hamilton encerra sua trajetória na Mercedes em um momento de reflexão sobre sua carreira e a parceria que definiu sua história na Fórmula 1. A relação com a equipe, que começou com grandes expectativas e inúmeras conquistas, agora chega ao fim em um cenário de mudanças no grid. Hamilton, que foi protagonista de uma das duplas mais dominantes da história do automobilismo com a Mercedes, se despede após mais de uma década de vitórias e títulos.
O desgaste com o carro e as dificuldades em encontrar o mesmo desempenho que antes, junto com a ascensão de novos concorrentes como George Russell, fazem deste momento um marco de transição.
Ao longo dos anos, Hamilton consolidou-se como um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, não apenas pelos títulos conquistados, mas também por sua influência fora das pistas, como ativista e defensor de diversas causas sociais. Seu legado, indiscutivelmente, transcende os números e as vitórias. Este final de semana, então, não é apenas o encerramento de um ciclo de sucesso na Mercedes, mas também o início de uma nova fase na carreira do piloto.
Apesar de encerrar sua longa jornada com a equipe que o levou a conquistar seis títulos mundiais, Hamilton deixa a Mercedes com a cabeça erguida, refletindo sobre os altos e baixos que vivenciou. O que o futuro reserva para o heptacampeão é incerto, mas uma coisa é certa: sua história na Fórmula 1, marcada por seu talento, dedicação e perseverança, permanecerá para sempre registrada na história do esporte.
O fim da parceria de Lewis Hamilton com a Mercedes também marca a conclusão de um ciclo que começou com a visão de uma grande pessoa: Niki Lauda. Foi ele, juntamente com Toto Wolff, quem teve um papel fundamental na chegada de Hamilton à equipe. Lauda, que já era uma lenda do automobilismo e uma figura essencial na Mercedes, acreditava no potencial de Hamilton e foi um dos principais responsáveis por garantir que ele se unisse à equipe em 2013.
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Sob a orientação de Lauda, Hamilton passou a conquistar títulos e solidificar sua posição como um dos maiores pilotos da Fórmula 1. A química entre Lauda e Hamilton foi clara, e a confiança mútua foi uma base sólida para o sucesso da equipe durante a era dominante de Mercedes. Mesmo após sua morte, em 2019, a marca que ele deixou na equipe e na carreira de Hamilton continuou a ser um pilar importante.
Neste último fim de semana, ao se despedir da Mercedes, Hamilton também se despede de um ciclo que foi fortemente influenciado pela presença de Niki Lauda, cuja visão e apoio ajudaram a moldar a trajetória vitoriosa de Hamilton na equipe e a construir a base para os oito títulos mundiais de construtores conquistados pela Mercedes. A memória de Lauda permanece viva, não apenas na história da equipe, mas também na jornada pessoal de Hamilton, que, sem dúvida, sempre reconhecerá o legado deixado pelo austríaco.
Get In There, Lewis!
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