Max Verstappen vem sendo cotado como uma possível opção para ocupar uma vaga na Mercedes, que atualmente conta com George Russell e o jovem Kimi Antonelli como sua dupla de pilotos. As especulações sobre uma possível ida do tricampeão para a equipe alemã não são recentes — e ganharam força nos bastidores desde o anúncio da saída de Lewis Hamilton rumo à Ferrari em 2025.
Um momento curioso e revelador ocorreu em Drive to Survive, logo após o anúncio oficial de Hamilton. Durante uma conversa entre Toto Wolff e Susie Wolff, a possibilidade do nome de Verstappen surgiu:
Susie Wolff: “Você não acha que o Max [Verstappen] é uma opção?”
Toto Wolff: “Acho que sim”, respondeu Toto. “Não falei com ele, porque prometi ao Lewis que não faria isso, mas agora vou ter essa conversa.”
O trecho reacendeu os rumores sobre um eventual interesse mútuo entre Verstappen e Mercedes, especialmente em meio às incertezas vividas pela Red Bull nos bastidores. Acontece que agora em 2025, isso tudo veio novamente a tona, e quem pode estar na corda bamba é Russell.
Há diversos rumores de que Christian Horner e Jos Verstappen, pai de Max, nunca tiveram uma boa relação — e essas tensões vieram ainda mais à tona em 2024, quando Horner foi acusado de assédio por uma funcionária da Red Bull, que posteriormente foi afastada de seu cargo.
O episódio gerou uma "crise interna na equipe" e ampliou o desgaste entre Horner e o entorno de Max, especialmente Jos, que não poupou críticas públicas. Na época, ele disse: “Há tensão enquanto ele permanecer como chefe. A equipe corre o risco de ser dilacerada. Isso não pode continuar do jeito que está, vai explodir tudo. Horner está se fazendo de vítima”
Na última semana, com os rumores ganhando novo fôlego, o clima nos bastidores voltou a esquentar. Por um lado, Horner tentava minimizar a situação e se manter no comando da equipe. Por outro, a pressão interna crescia, com relatos de insatisfação, inclusive de membros próximos a Verstappen, sobre sua permanência.
Atualmente, a Red Bull ocupa apenas a 4ª posição no Campeonato de Construtores — um cenário bem diferente dos últimos anos de domínio absoluto. Yuki Tsunoda, agora companheiro de Max Verstappen, tem buscado seu espaço na equipe principal, tentando se manter competitivo e próximo do desempenho do tricampeão.
Enquanto isso, o horizonte da Fórmula 1 começa a mudar. Em 2026, um novo regulamento técnico entrará em vigor e promete virar o jogo, redefinindo o equilíbrio de forças no grid. E se por um lado a Red Bull enfrenta turbulências internas e desempenho abaixo do esperado, a Mercedes começa a atrair olhares novamente — inclusive os de Max Verstappen.
Apesar de ainda conquistar vitórias e poles nesta temporada, Verstappen ocupa atualmente o 3º lugar no Campeonato de Pilotos e não está na briga direta pelo título, algo incomum desde que passou a dominar a categoria.
Com isso, a ideia de uma mudança de ares parece menos improvável. Rumores sobre um possível interesse da Mercedes ganharam força, e segundo informações do jornalista Erik van Haren, do De Telegraaf, a saída de Christian Horner da Red Bull não foi uma exigência de Max — tampouco é garantia de que ele permanecerá na equipe austríaca.
Para um piloto como Verstappen, vencer continua sendo o maior objetivo. E em meio a um cenário instável na Red Bull e elogios crescentes à estrutura da Mercedes para o novo ciclo de 2026, a possibilidade de uma mudança pode estar mais aberta do que nunca.