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DIA DO JORNALISTA: PAIXÃO, VELOCIDADE E REPRESENTATIVIDADE

Neste 7 de abril, celebramos o Dia do Jornalista, profissão que exige coragem, ética e dedicação — e que também acelera nas pistas da Fórmula 1. Em um universo historicamente masculino, é inspirador ver cada vez mais mulheres jornalistas ocupando espaço, dando voz aos bastidores, traduzindo a velocidade em palavras e mostrando que o esporte a motor também é lugar para elas. Ainda que seja um constante desafio estar presente nesse meio e principalmente se consolidar. 

Mariana Becker no Grande Prêmio do Bahrein - Reprodução Instagram 

A Fórmula 1 não é só feita de carros rápidos e estratégias milimétricas quase perfeitas para os pilotos mais velozes do mundo. Ela também é feita de histórias, de contextos e de pessoas. E é o jornalismo que dá forma a tudo isso, que conecta os fãs ao que acontece dentro e fora das pistas. Hoje, destacamos as jornalistas que enfrentam o calor do paddock, o fuso horário dos GPs e a pressão por informação precisa, com profissionalismo e sensibilidade.

Mariana Becker e Julianne Cerasoli são duas grandes referências no jornalismo esportivo, especialmente no universo da Fórmula 1. Semana após semana, elas entregam um trabalho cativante e consistente ao redor do mundo. Mariana, com seu carisma inconfundível, conquistou não só o público, mas também o respeito e o carinho dos principais pilotos e chefes de equipe do paddock. Já Julianne, com sua dedicação ao jornalismo escrito, se destaca pela profundidade de suas análises e pela capacidade de sempre estar preparada para fazer as perguntas certas nas coletivas de imprensa e entrevistas no paddock.

Ao redor do mundo, meninas e mulheres se inspiram não apenas nessas duas brasileiras, mas também em jornalistas como Lissie Mackintosh, Naomi Schiff, Ariana Bravo, Leticia Datena, entre tantas outras profissionais que brilham com seu talento e dedicação.

Lissie Mackintosh - Grande Prêmio do Bahrein - Reprodução Pinterest

E ainda que o destaque aqui seja para as mulheres, é importante reconhecer que o jornalismo esportivo é feito por muitos profissionais — homens e mulheres — que, juntos, desempenham um papel fundamental na construção das narrativas e na cobertura dos finais de semana de corrida. Nomes como Will Buxton, com suas entrevistas dinâmicas na F1TV, Tom Clarkson, sempre presente nas coletivas com suas perguntas pontuais, e Ted Kravitz, com seu olhar atento nos bastidores da Sky Sports, também são peças-chave para levar o esporte aos fãs com informação e paixão.

Seja nos microfones, nas câmeras ou por trás dos textos e tweets, mulheres jornalistas na F1 têm mostrado que competência não tem gênero. Elas analisam, opinam, investigam e se destacam em um cenário desafiador, quebrando barreiras e inspirando novas gerações.

Embora seja desafiador ver pessoas sem formação na área da comunicação atuando em posições importantes ao redor do mundo, é fundamental ressaltar a importância de valorizar o diploma. Afinal, ninguém conhece as batalhas e os esforços que cada profissional enfrentou para conquistá-lo.

Neste dia especial, celebramos todos os jornalistas, e especialmente as mulheres que, com microfone na mão ou notebook no colo, fazem da Fórmula 1 não só uma paixão, mas também um espaço mais justo, diverso e informativo e inspiram garotas a seguirem os seus sonhos e que ainda seja dificil, é um sonho possível.

Naomi e Charles Leclerc - Reprodução Instagram