google-site-verification: google02095b091fbef8f1.html FIA EXIGE MODIFICAÇÕES NA ASA TRASEIRA DA MCLAREN APÓS O GP DE BAKU

FIA EXIGE MODIFICAÇÕES NA ASA TRASEIRA DA MCLAREN APÓS O GP DE BAKU

Desde o Grande Prêmio de Baku, a McLaren tem chamado bastante atenção. Durante a corrida, foi observada uma abertura curiosa no carro da equipe, que passou a ser apelidada de 'Mini DRS'. Após reclamações de equipes como Red Bull e Ferrari, a FIA determinou que o dispositivo utilizado em Baku precisará se adequar melhor ao regulamento técnico da categoria.


Reprodução: Internet

Embora não haja dúvidas de que a asa da McLaren esteja totalmente em conformidade com os regulamentos atuais e passe em todos os testes estáticos, a FIA solicitou que fossem feitas alterações. A equipe ainda tem permissão para utilizar a asa de baixo arrasto, projetada especificamente para circuitos como Baku, mas terá que implementar mudanças para impedir que o elemento superior flexione da mesma forma que aconteceu.

Apesar das exigências da FIA estarem relacionadas principalmente aos testes de carga estática, outros aspectos do comportamento dinâmico da asa também são considerados na avaliação de sua legalidade.

No documento técnico TD34, a FIA afirma que considera ilegais “projetos cujas características estruturais sejam alteradas por parâmetros secundários, de modo a produzir, durante a corrida, uma deflexão diferente daquela verificada enquanto o carro está parado nas inspeções da FIA".

A decisão da FIA de exigir que a McLaren modifique sua asa traseira surgiu após inquietações de equipes rivais sobre o design utilizado pela equipe. Embora a FIA tenha inicialmente desconsiderado as preocupações relacionadas a asas dianteiras flexíveis, o órgão regulador deixou em aberto a possibilidade de tomar medidas quanto ao que estava acontecendo na parte traseira dos carros.

Essa ação da FIA alivia as preocupações das outras equipes, que temiam que, se o design da McLaren fosse aprovado sem modificações, isso incentivaria as equipes a explorar ainda mais os limites dos regulamentos. Um chefe de equipe comentou ao Motorsport.com: 

"A elasticidade aerodinâmica tem sido uma questão discutida há muitos anos. Mesmo que uma asa passe nos testes da FIA, os regulamentos são claros: o componente não pode ser projetado para flexionar. Confiamos na FIA para definir os limites disso. Claro, tudo irá flexionar até certo ponto, mas o que é aceitável e o que não é? Estamos vendo equipes explorando extremidades novamente. Cabe à FIA decidir: ou está tudo bem e todos irão seguir o exemplo, ou, de acordo com os regulamentos, isso está fora de conformidade."

O chefe também ressaltou que o design da McLaren, em particular, atraiu muito interesse após o GP de Baku devido ao ganho de desempenho proporcionado pela asa traseira. 

Após o anúncio da FIA, a McLaren emitiu um comunicado oficial, respondendo às críticas das outras equipes de maneira firme: 

"Embora nossa asa traseira usada em Baku esteja totalmente em conformidade com os regulamentos e tenha passado em todos os testes de deflexão da FIA, a McLaren está proativamente disposta a realizar pequenos ajustes após nossas discussões com a FIA. Esperamos também que a FIA mantenha diálogos semelhantes com outras equipes sobre a conformidade de suas asas traseiras."

A Mclaren atualmente é líder do mundial de construtores da Fórmula 1. Acompanhem nossas redes sociais e fiquem por dentro de tudo.
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